Hibernação e estivação


HIBERNAÇÃO E ESTIVAÇÃO

Estamos no inverno, e a chegada do frio faz com que certas plantas e certos animais alterem seus hábitos, adaptando seu organismo às temperaturas mais baixas e à escassez de alimentos e nutrientes.
Essas mudanças podem ser observadas principalmente nos países em que as estações do ano são mais diferenciadas, com invernos mais longos e rigorosos, em que as temperaturas negativas “queimam” a vegetação e congelam lagos e rios, tornando difícil a sobrevivência de muitos animais e vegetais.
Nessa época do ano tão adversa, alguns animais, entre eles diversas aves, partem em processos migratórios, percorrendo milhares de quilômetros em busca de lugares mais quentes. Outros animais, contudo, só têm como opção recolherem-se em suas tocas para um longo período de repouso que se chama hibernação.
Durante a hibernação os animais ficam praticamente imóveis, sua temperatura corporal pode chegar a 1ºC, e seus batimentos cardíacos e a respiração se reduzem ao mínimo. Isso faz com que consigam suportar os meses de inverno consumindo o alimento armazenado em suas tocas e a gordura acumulada sob a pele durante o outono.
Isso acontece, por exemplo, com os esquilos e ursos. Mas há também o exemplo dos morcegos que, pendurados pelos pés, de cabeça para baixo, passam os meses em suas grutas.
No Brasil, onde o inverno é relativamente ameno, podemos observar um comportamento similar ao da hibernação durante os nossos quentes meses de verão: a estivação.
A estivação é o recurso que certos animais empregam, durante o tempo de calor ou estiagem (falta de chuvas), para se protegerem. Sapos, rãs e certos tipos de peixes se enterram na lama, nos pântanos e lagos. Até as tartarugas abandonam as águas quentes para procurar abrigos mais frescos.

Um comentário:

  1. Muito bem resumido e bem sintetizado!!! Obrigado por nos fornecer esta info.!

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