A moeda


A MOEDA

Antigamente, as pessoas não utilizavam moedas, apenas trocavam as mercadorias que tinham em excesso por mercadorias de que precisassem. Nessas trocas comerciais – que se chama escambo -, alguns produtos se destacaram e passaram a funcionar como dinheiro. No Tibete, na Mongólia e na Sibéria, tijolos feitos de folhas de chá prensadas eram moeda corrente. Na China, usou-se pedaços de bambu. Na antiga Roma, os soldados eram pagos com sal – e daí surgiu a palavra salarium (salário).
Os africanos trazidos para o Brasil como escravos usavam como moeda o caurí, uma pequena concha cinzenta. Nossos índios utilizavam o zimbo, outra concha de cor branca ou amarelada.
Até animais foram empregados como meio de trocas. Como exemplo, o boi. Mas, transportar mercadorias para trocar ou levar o gado para fazer compras no mercado era muito incômodo. Com o conhecimento dos metais como o ferro, o bronze, o ouro e a prata, os homens começaram a utilizá-los como intermediários nas trocas. Os metais tinham a vantagem da durabilidade e, por serem disponíveis em pequenas quantidades, valiosos.
Mas foi apenas em fins da Idade Média que as moedas substituíram definitivamente o sistema de trocas de mercadorias. Com o desenvolvimento do comércio e a diversificação das mercadorias, tornou-se necessário criar um meio simples e prático de avaliação de preços e simplificação de pagamentos, nas compras e nas vendas. Logo a seguir surgiram as cartas de crédito e o papel-moeda, que também chamamos de cédula ou nota.

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